Diferenças individuais no relacionamento: Favorece ou cria conflitos?

Enquanto duas pessoas se conhecem, e ao iniciar o período de namoro por exemplo, ambos idealizam a relação e o futuro. Depois, na convivência mais próxima, a partir da rotina, os respectivos trabalhos e estudos, os grupos de amigos e se o casal tem filhos, algumas diferenças podem surgir com mais clareza. Isso pode ajudar ou atrapalhar o relacionamento, desencadeando conflitos e frustrações.

Em geral, as queixas são de que eram parecidos... e agora parece não serem tão parecidos, ao contrário, há diferenças.

Pensar que um casal muito parecido um com o outro (parceiro/parceira) pode ser favorável ou garanta de algum modo a felicidade num relacionamento, pode ser um equívoco.

De fato, somente com a convivência há a real possibilidade de conhecer mais profundamente o outro, perceber as facetas daquele que era perfeito, que combinavam harmoniosamente e agora parece ter arestas. Isso é fato, lidar com isso pode dar início a frustração sobre a escolha amorosa ou levar ambos ao crescimento e solidez no relacionamento.

Sendo assim, torna-se necessário que cada um reconheça a sua parte, o seu comportamento e a origem deste comportamento. Também os gostos, vontades do outro e as suas, pois dessa forma pode facilmente perceber também o outro nessa relação e onde cada um tem sua contribuição para uma relação se desenvolver de maneira equilibrada.

Podem se perguntar:

Somamos e juntos e crescemos com as nossas diferenças?

Nos percebemos individualizados e assim permitimos cada um seja como pode e quer ser?

As diferenças são respeitadas entre ambos?

Para encontrar a harmonia na convivência, não cabe medir forças, testar quem tem razão ou deixa de ter, afinal ambos fazem essa relação ser como é. O caminho do meio termo exige compreensão, consideração que as razões e crenças de cada um tem e devem ter relevância.

Se precisarem buscar um espaço para falar disso, a Terapia é uma possibilidade!