Desafios e caminhos para convivência a dois.
- Maria de Lourdes Kussler

- 31 de dez. de 2021
- 1 min de leitura
Cada um de nós possui necessidades particulares que definem a busca pelo outro, e ao acontecer, almejamos que seja uma parceria saudável e de construção conjunta de uma vida a dois, lado a lado.
Assim, um relacionamento exige paciência, no dia a dia, consigo próprio e muito mais com o outro, em busca da sintonia e do equilíbrio.

As necessidades individuais serão diferentes, mas precisam ser contempladas, permitidas. A proximidade entre ambos requer arejamento ou se tornará excessiva e por fim e poderá “intoxicar” ambos.
Estabelecer parceria é fundamental, permitindo os espaços individuais de ambos, mas também momentos de inclusão um do outro. A flexibilidade para essa troca é importante. A ausência ou o excesso de momentos juntos, provoca vazio ou sufocamento, não permitindo que cada um perceba as próprias necessidades bem como as do outro, sejam emocionais, afetivas, de segurança, profissionais, intelectuais, espirituais e de autoestima.
Os espaços de comunicação e interação, seja na rotina de ambos juntos, ou em momentos específicos por exemplo, um momento de refeição, devem ser acompanhados de olhar, aproximações, cuidado, gentilezas, e escuta, deixando de lado o telefone, o jornal ou a tv, especialmente nesse momento.
Alcançar essa equação da boa convivência necessita saber ouvir (não somente escutar) e poder comunicar (não só falar ou conversar) mas também entender, compreender e ter empatia.
Essas reflexões valem para os relacionamentos conjugais, familiares, profissionais e sociais, pois estes são os pilares onde o ser humano está normalmente apoiado, circula e faz deles as suas referências para a vida.







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